Quem é o Edgar Abreu

A música de abertura

A minha primeira fonte de rendimento começou no ano de 2001, quando tinha ainda 9 anos. Foi nessa altura que me estreei no mundo da música filarmónica (a tocar trompete), passando a ser recompensado pelo número de arraiais que tocava (festas populares madeirenses).

Mas mesmo nessa altura, antes de ter recebido pelo meu primeiro arraial, já tinha feito um investimento de cerca de 1 ano para aprender o solfejo (leitura de música) e tentar fazer sair algum som do meu trompete (confesso que ao início o som não era muito agradável).

Vê se me consegues encontrar 🙂

O tempo foi passando, fui melhorando no trompete e recebendo um pouco mais por cada arraial, porque era capaz de tocar melhor. Esta experiência de banda filarmónica, mais concretamente na Banda Municipal do Funchal (e muito raramente em outras bandas da Região Autónoma da Madeira), permitiu-me aprender coisas valiosas como a importância do trabalho em equipa e o reconhecer do valor dos outros. E deu-me algo ainda mais inestimável: alguns amigos para a vida. Uns da minha idade e outros mais velhos com os quais aprendi muito sobre música e sobre a vida em geral.

Cada um colhe o que semeia

Com o passar dos anos, fui sendo introduzido ao trabalho do campo. O meu pai tem algum terreno à volta da sua casa onde se produz uvas (para fazer Vinho Madeira) e legumes para consumo próprio como batatas (semilhas em bom madeirense), cebolas, pipinelas (ou chuchu), etc. No entanto, com a ida do meu tio António para a Venezuela (para onde grande parte dos madeirenses emigravam e onde tenho está muita da minha família), o meu pai foi quem ficou responsável pelos terrenos do meu avô, que chegavam a produzir 10 toneladas de uva por ano.

Para uns este valor pode ser muito, para outros pode ser pouco, mas para produzir 10 toneladas de uva por ano na Madeira onde o trabalho é praticamente 100% manual devido ao declive não é assim tão fácil como pode parecer.

E foi desta forma que nasceu a minha segunda fonte de rendimento: através do trabalho no campo.

Altura de sair do ninho

Concluído o ensino secundário, foi altura de viajar para Évora, para ingressar na Licenciatura em Engenharia das Energias Renováveis. Foi durante este período que conheci a minha mulher Joana, a razão por ainda estar por Évora atualmente. No início o plano era acabar a licenciatura, quiçá fazer mestrado e voltar para a Madeira.

2º ano da licenciatura.

O que acabou por acontecer foi a licenciatura, o mestrado, o doutoramento e uma vida feliz ao lado de uma pessoa espetacular de quem gosto muito e por quem me esforço todos os dias para ser melhor.

Até acabar o mestrado, as duas fontes de rendimento que tinha foram diminuindo até acabarem completamente na altura em que decidi ficar em Évora. Após o mestrado, surgiu a hipótese de ser contratado como Bolseiro de Doutoramento que ainda desempenho hoje, já num regime diferente ao inicial.

O despertar

É difícil dizer ao certo quando surgiu o bichinho dos investimentos na minha vida, mas penso que foi algures em 2019 quando estava a falar com a Joana acerca de morarmos numa casa porque, apesar de vivermos num bom apartamento, ambos sentíamos falta da liberdade com que tínhamos crescido porque ambos crescemos no campo.

Ora, para mudar de casa seria necessário mais dinheiro (muito dinheiro) e acho que foi essa a razão para começar a procurar sobre formas de ganhar mais dinheiro, acabando por me cruzar com um vídeo sobre investimento imobiliário, e foi aí que tudo começou.

Assim que comecei a pesquisar mais sobre imobiliário através de vídeos e podcasts, fui ouvindo falar sobre alguns livros que depois acabei por ler e aumentando assim o meu conhecimento, não só em investimento imobiliário mas também em finanças pessoais, independência financeira, investimento em P2P, ações, PPRs, ETFs, etc.

Um projeto falhado

Ao ter aberto os olhos para este mundo novo, senti necessidade de partilhar toda esta informação que estava a adquirir. Eu só pensava (e continuo a pensar) que tudo isto era demasiado importante para não ser partilhado nem falado, até porque as finanças são uma parte fundamental da nossa vida. E, infelizmente, são a causa de muito stress e tristeza na vida de muitas pessoas.

A minha mulher Joana também sentia esta necessidade de partilhar informação. No entanto, a preocupação dela era na área da saúde (é enfermeira de formação) e do estilo de vida. Devido à sua experiência em diversos sítios, a Joana já tinha visto o impacto que hábitos de vida pouco saudáveis tinham na vida das pessoas, e por essa razão queria fazer algo em relação a isso.

Foi então que surgiu a ideia de criarmos um projeto em conjunto: Balanced Life. Este projeto tinha como objetivo a partilha de conhecimento acerca de três pilares fundamentais das nossas vidas: saúde, finanças e amor. A Joana falava sobre saúde, eu sobre finanças e ambos falávamos sobre amor (desenvolvimento pessoal, relações, etc.).

No entanto, este projeto não teve a tração que estávamos à espera e decidimos acabá-lo. As razões para isto ter acontecido foram várias, entre elas a forma como abordamos o projeto, a nossa falta de experiência, o tempo necessário para dedicar ao projeto, etc.

Na altura, já em 2020, decidimos pôr fim ao projeto e seguirmos cada um a área que nos apaixonava: a Joana tem um projeto relacionado com a saúde e promoção de hábitos de vida saudáveis, enquanto eu tenho este projeto relacionado com a área das Finanças Pessoais e Investimentos.

Logo do projeto Balanced Life.

A minha missão

Após pensar bastante sobre este assunto, descobri que a minha missão é ajudar pessoas a terem uma vida financeira mais organizada e a investirem para o seu futuro. A resposta ao porquê ter iniciado este projeto é simplesmente esta. Mas como cheguei a esta conclusão?

Há uma reportagem que vi na TV que foi o “gatilho”. Era sobre um senhor idoso que vivia sozinho com a mulher, com uma reforma miserável e que nem era capaz de comprar todos os medicamentos que necessitava. Por esta razão, é meu objetivo evitar que as pessoas cheguem a esta idade sem dinheiro suficiente para cuidar de si.

Também quero fazer com que as pessoas planeiem a sua vida de forma a evitar a situação que descrevi acima, mas sem sacrificar a sua vida no presente e futuro. Na minha opinião, é uma questão de escolhas e organização.

Dito isto, quero fazer parte da transformação da vida de alguém para melhor. Quero ajudar pessoas de forma a que as finanças não sejam uma razão de preocupação e desconforto nem um obstáculo para a sua felicidade.

É por essa razão que tento sempre aprender mais e porque criei este projeto.

Ok, mas quem é mesmo o Edgar Abreu?

Se ainda não ficaste bem a perceber quem sou eu, é normal, é difícil conhecer uma pessoa apenas através de um texto. E é por isso que te convido a seguir-me nas minhas redes sociais, onde encontras conteúdo diário sobre finanças pessoais e investimentos, mas também poderás ficar a conhecer-me melhor:

Espero ver-te em breve e evoluir contigo!

About the Author

Imagem do avatar

Edgar Abreu

O mundo das finanças pessoais e dos investimentos é algo que me fascina e sobre o qual nunca me canso de aprender.

É por essa razão que quero passar a outras pessoas o conhecimento que adquiri ao longo dos anos e que mudou a minha vida.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *